༺ Desolação ༻
Desafortunado e ingênuo bardo
Para quem cantará sua melodia?
Anda tropeçando pelos escombros
Do que fora belo castelo um dia
Um estrepitante riacho cristalino
Um bosque denso e um jardim
Outrora abrigo, tornou-se ruínas
Toda beleza chegou ao seu fim
Amontoado de pedras estéreis
Abaixo de um céu denso e negro
Jazem em secas terras inférteis
Como neve negra perene no ar
Cinzas flutuam preguiçosamente
Onde se alcança seu pobre olhar