Tempos de outrora

 

Na silenciosa montanha, íngremes ribanceiras

Corações solitários esperam pela nova aurora

Num amanhecer promissor, tempos de outrora

Das tranquilas águas percorrendo nas ribeiras.

 

O céu, a terra, em comunhão numa sonora paz

Esgueiram-se serpenteando, sábios andarilhos

Circundam nas águas limpas e seguem um trilho

Aventuras, contentamento que muito os satisfaz.

 

Sonhos prazerosos nas brisas frias do anoitecer

Afloram saudosismos indeléveis de um enamorar

Na luz do luar, apreciar as estrelas até adormecer.

 

Os encantamentos promissores para celebramos

Numa vibração sonora, ouvir das cascatas o jorrar

Reascender chamas e na musicalidade cantarmos.

 

 

 

 

Texto e imagem: Miriam Carmignan