OS GUETOS PELO MUNDO (SONETO)
OS GUETOS PELO MUNDO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Mediante as senzalas só muda mesmo a questão do nome,
Presidiários políticos ou militantes sobre celas partidárias,
Cortiços de pura miséria com dormitórios ou sobrevivência diária,
Abrigos recolhedores de necessitados a procura daquilo que come...
Abandonados pelo carceramento mútuo a quem chora por fome...
Cavernas dos eremitas hibernados ao isolamento da concessionária...
Acamados a quem sobrevive a uma doença com uma escária,
Leprosos, tuberculosos ou varíolados levando pelo prenome.
Confinamentos daqueles isentos de condições ou oportunidades deficitárias,
Cercados com mudas das árvores comercializadas a araucárias,
Pelo salário que recebem a precária moradia sustentadas ao que consome...
Longe do acesso as ofertas pelos alertas as forças ordinárias,
Vítimas do nazismo, socialismo e o capitalismo as petições corsárias,
Contaminando o vulnerável a qualquer doença 🦟🪰 que algum noticiário a some.