Claustro

Jaz preso entre a agonia e a dor

Não reage, sabe não ser inocente...

Aflito, não acredita mais no amor

Vive de uma felicidade aparente.

Não encontra no arco íris a cor,

Nem vê a sua amada sorridente.

Só recorda de um beijo, o sabor

E o estorvo de sua vida presente...

A solidão é sua fiel companheira

No claustro a aflição permanece

A esperança é a donzela faceira

Que na aurora o deixa, esvanece

Ele disfarça sua dor derradeira...

Jaz sozinho... As mãos em prece...

Edmilson Sobral
Enviado por Edmilson Sobral em 18/06/2023
Reeditado em 05/02/2024
Código do texto: T7816790
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