Espinhos ocultos
Não serão as flores da primavera
Por mais belas que possam, jamais, serem
Que farão os meus olhos se esquecerem
De uma flor que deixei à minha espera
Em perfume e beleza, nunca houvera
Onde vi tantas outras florescerem
Flor igual, até os meus olhos crerem
Que não era um delírio, uma quimera
Os jardins, pelo mundo, são floridos
Muitas flores encantam nosso olhar
Com beleza e perfume parecidos
Que se exibem a nos enfeitiçar
E não vermos espinhos escondidos
Que nos ferem o peito até sangrar