(In)sanidade

A sua mente vazia, confessa a tristeza

Corpo cansado, o coração adormecido

A vida passando rápido, e uma certeza

O amor de verão jamais foi esquecido

A mente insana recorda que está presa

Em um sonho jogado, no amor perdido.

Lembra a loucura, que parecia indefesa

Mas insensível, deixou o coração ferido

Lembra o peito embriagado de saudade

Bebendo no cálice fantasiado de desejo

Pueril, derruba a barreira da sanidade

O coração insano procura um lampejo

Abre o peito, foge e busca a felicidade...

Nada encontra. Só a falta de um beijo...

Edmilson Sobral
Enviado por Edmilson Sobral em 30/04/2023
Reeditado em 02/05/2023
Código do texto: T7776756
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