(In)sanidade
A sua mente vazia, confessa a tristeza
Corpo cansado, o coração adormecido
A vida passando rápido, e uma certeza
O amor de verão jamais foi esquecido
A mente insana recorda que está presa
Em um sonho jogado, no amor perdido.
Lembra a loucura, que parecia indefesa
Mas insensível, deixou o coração ferido
Lembra o peito embriagado de saudade
Bebendo no cálice fantasiado de desejo
Pueril, derruba a barreira da sanidade
O coração insano procura um lampejo
Abre o peito, foge e busca a felicidade...
Nada encontra. Só a falta de um beijo...