Canto breve de amor
Agora que, sem ti, me vou, caminho,
A ruminar, no peito, imensa pena...
E que meu coração, padece, pena
Por não te ver comigo em meu caminho.
E do rosal do amor, pressinto o espinho,
A lágrima me escapa e cai serena,
Abranda minha dor e me serena,
Prossigo a caminhar e não me espinho.
O impulso de buscar-te enquanto é cedo
Persegue os passos meus. Reluto e cedo...
Permito que o desejo a ti me leve.
Além eu te busquei em todo canto
E, enfim, eu te encontrei e alegre canto
O dom que me transforma e deixa leve.
Edir Pina de Barros