Dúvida

 

"A mesma história tantas vezes lida",

nos versos que escrevi, nos quais eu canto

o encanto de te amar e amei-te tanto

que me encontrei, porém fiquei perdida.

 

Perdi-me nesse amor que nos convida

a mergulhar no mar do terno encanto,

no qual eu mergulhei sem cisma, espanto,

sem medo de ferir, sair ferida...

 

Ó meu amor - pretérito e presente -

és o nascer do sol no meu poente,

saudade que hoje sorvo em fina taça.

 

Os anos se passaram... me pergunto

se é sustentável esse tal conjunto:

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."

 

Edir Pina de Barros

 

Dialogando com Florbela Espanca, autora dos versos 1 e 14, soneto Fanatismo.

 

Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 09/04/2023
Reeditado em 30/07/2023
Código do texto: T7759941
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