Duas flores*

 

“São duas flores unidas”

Nascidas do mesmo encanto,

Que nestes versos eu canto,

Por perfumar nossas vidas.

 

Garbosas, rubras, garridas,

Que aprecio tanto, tanto,

E ao vê-las depois me espanto,

Tão frágeis e esvanecidas.

 

Dois poemas não escritos,

A cumprir solenes ritos

Do viver, como se espera.

 

Renascerão na lembrança,

Nos sonhos que o tempo lança,

"Numa eterna primavera".

 

Edir Pina de Barros

 

* Escrito para a trilha de sonetos, atividade do Fórum do Soneto: Regra: compor Sonetos transcrevendo no verso 1 e no verso 14 os versos de Castro Alves referentes ao poema parnasiano "DUAS FLORES", sendo livres o ritmo, o esquema rimico e o desenvolvimento do mote.

 

 

 

 

 

Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 05/01/2023
Reeditado em 28/07/2023
Código do texto: T7687157
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