O SOM DAS CORES

O Som das Cores Ruma Cego de Paixão

Quando a intensidade da noite é transformada

Na imagem que desperta a mim da escuridão

E o sonho é a flor que se apresenta matizada

Refletida no serenar do meu verão

Qual uma terra de brilhantes cravejada

Com cheiro de água cristalina em ribeirão

Em puro gozo pela chuva salpicada

Encanto que por obra e graça do Deus – Tempo

Fica à mercê dos olhos para ser seguido

Sensível como o vento faz o assanhamento

Sou colibri enfeitiçado, abastecido

Do néctar que mina agridoce e é suculento

Fome louca do insaciável induzido

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 02/12/2007
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