A MIRAGEM

Como uma miragem, ela invadiu meus pensamentos,

Estende sua mão fala comigo e beija-me no rosto.

Coloquei minhas mãos naqueles ombros nus atrevidamente,

Sentir o corpo tremer, enquanto a pele ficou ardentemente.

Com os olhos negros e olhar sereno e insinuante,

Parecia uma criatura divina celestial, fantástica,

E eu absorto nos meus pensamentos vagos,

Como se tivesse perdidamente apaixonado

Era singular e angelical e de tamanha beleza,

Tornei-me um atrevido, insolente ou impertinente,

E com força, segurava e não soltava sua mão.

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Inexplicavelmente sentir o ardor da paixão,

Alucinado diante daquela miragem, aquela deusa

Que até hoje está gravada em minha mente.

JOÃO PESSOA-PB,04/07//2016 Francisco Solange Fonseca