Mea amata
No abrigo de sonhos e inspirações
Ela sempre será o melhor de mim
Sem culpas, dores e conspirações
Num sei lá o que de amor ávido assim.
Bocas, peles e mãos entrelaçadas
No amor silente em um escuro quarto
Nesses olhares cênicos paradas
Escrevo pra eterniza-la em nobre ato.
Metamorfoses de múltiplos beijos
Na explosão felina de mil desejos
Papéis desconexos nas suas quimeras.
No elemento mais oblíquo do querer
Febre que as abocanha feito feras
Na mais leda delícia de se ver.