TEMPESTADES NÃO HÃO DE DESTRUIR (dois sonetos)
I
Marés de loucura invadem o meu ser
A nau d'minha vida está a sossobrar
O mastro da saudade prestes a romper
As vagas rompendo fortes do olhar
O vento assovia pedindo.. .DESISTE!
A luz Divina abre o céu e diz CALMA!
A fé dentro do peito ferrenha insiste
O sal do mar que é vida ME ACALMA
Não há tormenta que possa destruir
O fiel que à Deus pede um socorro
Resiliência para enfrentar o porvir
Força e foco criam um bom caminho
Família junto como âncora e porto
Serenizar com alegria tendo carinho
II
O mar se acalmou dentro de mim
A tempestade foi contida com fé
Verde esperança renasceu enfim
Só quem sofre vai entender o que é
Tantas águas revoltas surgiram
Ondas de tão imenso tamanho
Difícil enfrentar as forças fugiram
Batismo de trovões tenso banho
A palavra de Deus é o bem Maior
Afasta de nós qualquer tempestade
Mostrando o caminho da felicidade
Agradeço aos céus tantas bênçãos
Estrutura para alinhar os meus dias
Recompondo o espírito com poesias