TEMPESTADES NÃO HÃO DE DESTRUIR (dois sonetos)

 

 

                                 I

Marés de loucura invadem o meu ser

A nau d'minha vida está a sossobrar

O mastro da saudade prestes a romper

As vagas rompendo fortes do olhar

 

O vento assovia pedindo.. .DESISTE!

A luz Divina abre o céu e diz CALMA!

A fé dentro do peito ferrenha insiste

O sal do mar que é vida ME ACALMA

 

Não há tormenta que possa destruir

O fiel que à Deus pede um socorro

Resiliência para enfrentar o porvir

 

Força e foco criam um bom caminho

Família junto como âncora e porto

Serenizar com alegria tendo carinho

 

 

                                II

 

O mar se acalmou dentro de mim

A tempestade foi contida com fé

Verde esperança renasceu enfim

Só quem sofre vai entender o que é

 

Tantas águas revoltas surgiram

Ondas de tão imenso tamanho

Difícil enfrentar as forças fugiram

Batismo de trovões tenso banho

 

A palavra de Deus é o bem Maior

Afasta de nós qualquer tempestade

Mostrando o caminho da felicidade

 

Agradeço aos céus tantas bênçãos 

Estrutura para alinhar os meus dias

Recompondo o espírito com poesias 

 

 

 

 

Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 06/07/2022
Reeditado em 19/08/2023
Código do texto: T7553976
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.