"P A X - C I Ê N C I A"
Que se extinga, da dor, o desperdício
Afaste-se, de quebra, esse quebranto
Elimine-se, da face, qualquer pranto
Que o amor é beiral de precipício
E seja feliz aqui, e em qualquer canto
Em que possa exercer o seu ofício
Se em si há um fim em cada início
Não importa que a dor demore tanto
E no começo pareça um sacrifício
Vem o tempo, regente, com seu manto
Sem espanto
revoga qualquer vício
E transforma o sofredor em santo
Que calado esperava num recanto
Enquanto
a
dor
fazia
seu
comício...