Bolas de Sabão
Quando as mãos de uma criança
Soltam bolas de sabão
Contam histórias de esperança
Que rolam leves no chão.
Brilhantes como nos sonhos
Frágeis como flores silvestres
Beleza de olhos risonhos
Espelhos feitos por mestres.
Elas são dos pequeninos
Não queiram mudar-lhe o rumo
Dos bons deuses sibilinos…
São também dos peregrinos
Que buscam na alma o grumo
De voltar a ser meninos…