GARRA SOBERANA
Que os raios me partam!
Diria eu alto e solenemente
Para os ventos que me aguardam
Tempestades dentro da mente
Que venham tsunamis e tufões
Maremotos ou escadarias sem degraus
Pisoteio sob tremendas multidões
Combates entre seres bons e maus
Minha nau seguirá impávida adiante
Desafiando os perigos e vilanias
Espalhando a força do verbo na poesia
Seguirei intacta sobre a mão de Deus
Aquele que com amor nunca desampara
A garra dos Seus filhos não se compara
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