AMOR SEM LIMITES
Juro que queria amar-te, tarde doce e mansa.
Não como estes turbilhões que fustigam o mar.
Amar-te na sombra do azevinho, uma dança.
Um deleite tranquilo, um breve sonhar...
Mas este sentir é o sangue que pulsa na artéria...
Rios de águas turbulentas_ e ouso nadar!
E aflorar da tua boca deleitável, e voltar,
Ainda com desejos insanos, lascívia etérea!
Seria tão mais tranquilo, sem esta vontade.
De abrigar-te cá dentro, do ventre e do coração.
Mas amo-te em labaredas que devora a razão,
O corpo, a alma, meu querer e liberdade!
E se pensas que queixo, pensas mal de mim!
Adoro-te como os loucos, sem razão ou por que!
Quando gozo, sana a dor, reafirmo o meu querer.
Pois és o mais querido e desejado amor sem fim.
quando no descanso, sinto-me leve, uma pena.
Nos teus braços tudo é brisa, torpor e quietude.
Após a tê-lo na cama, amar-te mais do que pude,
Logo já brinco com os versos de um poema...