AMOR SEM LIMITES

 

 

Juro que queria amar-te, tarde doce e mansa.

Não como estes turbilhões que fustigam o mar.

Amar-te na sombra do azevinho, uma dança.

Um deleite tranquilo, um breve sonhar...

 

Mas este sentir é o sangue que pulsa na artéria...

Rios de águas turbulentas_ e ouso nadar!

E aflorar da tua boca deleitável, e voltar,

Ainda com desejos insanos, lascívia etérea!

 

Seria tão mais tranquilo, sem esta vontade.

De abrigar-te cá dentro, do ventre e do coração.

Mas amo-te em labaredas que devora a razão,

O corpo, a alma, meu querer e liberdade!

 

E se pensas que queixo, pensas mal de mim!

Adoro-te como os loucos, sem razão ou por que!

Quando gozo, sana a dor, reafirmo o meu querer.

Pois és o mais querido e desejado amor sem fim.

 

quando no descanso, sinto-me leve, uma pena.

Nos teus braços tudo é brisa, torpor e quietude.

Após a tê-lo na cama, amar-te mais do que pude,

Logo já brinco com os versos de um poema...

 

Elisa Salles
Enviado por Elisa Salles em 07/03/2022
Código do texto: T7467565
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