CRUÉIS
Poder não tem viés ou costura
Basta um alinhavo se romper
Aí o desastre nos desestrutura
A crueldade impera e faz doer
Sofre o povo e o mundo todo se abala
Mísseis, bombas, fuzis e muita morte
Países se aliam sobre muros sem escala
A população foge tonta à própria sorte
Fronteiras se abrem e céus se fecham
Para onde ir? O quê fazer? Eis a questão
Famílias tentando proteger os que amam
O rugido alto do urso se faz presente
Gazelas, marmotas e leões se misturando
Anjos e vilões viram todos combatentes