Soneto ao meu bem
O dia em que eu olhar esses teus olhos
Sem buscá-los intensamente e desejá-los,
Saiba que perdi, meu amor. O mundo ganhou de mim.
Algo que não caberia em meu peito... e fim!
Sou feliz de endoidecer ao lado deles.
Olhos grandes, combinantes a você.
Então, digas que me olha enquanto respira.
Esse teu olhar em mim, que deslumbra, me fascina.
O nosso passado e as nossas riquezas: poemas dessa vida.
Sem pressa ou anotações; com crenças e orações...
Nós somos a canção do exílio, corações parecidos;
De sorrisos e lágrimas: flores e espinhos.
Caminhos que se cruzaram, olhos que se combinaram.
Um sonho, uma vida, que sempre soube e sei. Desde que eu era um menino.