ABORTO (SONETO)
ABORTO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Partido de uma mãe a tirar a vida do próprio filho,
Que é gerado por ela as atitudes impensáveis...
Na busca por prazer incontrolável e devasso,
Decidindo exterminar uma vida antes de cada passo.
A mais pura inocência inexplicável a um novilho,
Feto promissor a um crescimento aos notáveis,
Ciclo da vida ligando a fecundação para traço...
Daquele que poderá vir a vida pela rota compasso.
Criminosa decisão de tirar a vida por um fitilho...
Cruel das decisões entre a genética e seu pontilho,
Ultrapassando as leis da natureza a dores irrespeitáveis.
Faltando nos Créditos ao amor
Crimes desconectados das leis humanas inafiançaveis,
Franca maldade de uma mãe a interromper o nascimento milho.
Antes de nascer a se tornar um túmulo pelo horrível estribilho.