Poesia
Oh! Tu que vens de longe, pés cansados,
e que profundas mágoas trazes junto...
Oh! Entra! Senta e cala! Eu não pergunto,
por estes olhos teus, tristes, molhados.
Oh! Tu que vens sozinho, de outros prados,
e chegas tão silente, sem assunto,
por conta de emoções que, no conjunto,
traduzem tua dor, os teus enfados.
Oh! Entra! Senta! Fica a sós comigo!
Não fales! Não pergunto nada agora,
está tão tarde e a noite muito fria.
Vem! Deita e sonha no meu colo amigo,
esquece tudo que ficou lá fora...
Sou terna e afável. Chamam-me Poesia!
Ó, tu que vens de longe, ó tu que vens cansado
Entra, e, sob este teto encontrarás carinho...
(Duas almas, Alceu Wamosy)
Entra, e, sob este teto encontrarás carinho...
(Duas almas, Alceu Wamosy)
Oh! Tu que vens de longe, pés cansados,
e que profundas mágoas trazes junto...
Oh! Entra! Senta e cala! Eu não pergunto,
por estes olhos teus, tristes, molhados.
Oh! Tu que vens sozinho, de outros prados,
e chegas tão silente, sem assunto,
por conta de emoções que, no conjunto,
traduzem tua dor, os teus enfados.
Oh! Entra! Senta! Fica a sós comigo!
Não fales! Não pergunto nada agora,
está tão tarde e a noite muito fria.
Vem! Deita e sonha no meu colo amigo,
esquece tudo que ficou lá fora...
Sou terna e afável. Chamam-me Poesia!