Iansã
Uma orixá mulher, também guerreira,
Eparrei Oyá! Aqui hoje saudamos...
Para que não atinja onde nós estamos
O raio de Xangô por tal maneira.
Iansã, forte iabá, a dançar ligeira
No vento, sopra o fogo em que forjamos
Juntos de Ogum aquilo que sonhamos:
Negros heróis, artistas da capoeira.
Oyá é a protetora do ibalé...
Ela brilha nos raios da manhã,
Alumbra o coração de quem tem fé!
Ventos e tempestades, luz cintila...
Virão as águas, são as forças de Iansã!
Então, entardece... e a vida rejubila.