Soneto de delírio ardente
O teu olhar, fixo em mim, ardente queima
E a natureza quente do meu corpo acorda.
Na intensa agonia dessa paixão que teima
Em despertar o desejo que já transborda...
Tento disfarçar, mas os meus seios túmidos
Tento disfarçar, mas os meus seios túmidos
Logo denunciam-me sob teus olhos cálidos.
Revelam esse querer os meus lábios úmidos
E os tons de pele que agora ficam pálidos...
No ávido pulsar que o meu âmago castiga...
Chego a acreditar que sinto os carinhos teus.
E que teu corpo vibrante o meu olhar instiga.
Mas de repente acordo desses delírios meus
Sinto a faltar o teu corpo que já não me abriga
E os tons de pele que agora ficam pálidos...
No ávido pulsar que o meu âmago castiga...
Chego a acreditar que sinto os carinhos teus.
E que teu corpo vibrante o meu olhar instiga.
Mas de repente acordo desses delírios meus
Sinto a faltar o teu corpo que já não me abriga
E temo abrir os olhos pra não dizer-lhe adeus.
Adriribeiro/@adri.poesias
Adriribeiro/@adri.poesias