Soneto de engano tolo
Velo a morte sem féretro, num gemido rouco
Desse amor que é praga de um anjo caído.
Queima o meu peito e ainda acha que é pouco
Enquanto o meu parco juízo jás subtraído.
Nada do que vejo, escuto ou tenho contato
Devolve-me a certeza de ainda viver sem pejo.
Nem faz o meu espírito menos insensato,
Ou me ajuda a esquecer esse maldito desejo.
Esse triste martírio é a minha maldição...
Suga-me as energias e deixa-me anestesiada
Faz pulsar sem forças o meu velho coração.
Tais ilusões do amor me deixam extasiada
Enquanto o engano tolo me leva à exaustão...
E nem posso afirmar que era desavisada.
Adriribeiro/@adri.poesias
Velo a morte sem féretro, num gemido rouco
Desse amor que é praga de um anjo caído.
Queima o meu peito e ainda acha que é pouco
Enquanto o meu parco juízo jás subtraído.
Nada do que vejo, escuto ou tenho contato
Devolve-me a certeza de ainda viver sem pejo.
Nem faz o meu espírito menos insensato,
Ou me ajuda a esquecer esse maldito desejo.
Esse triste martírio é a minha maldição...
Suga-me as energias e deixa-me anestesiada
Faz pulsar sem forças o meu velho coração.
Tais ilusões do amor me deixam extasiada
Enquanto o engano tolo me leva à exaustão...
E nem posso afirmar que era desavisada.
Adriribeiro/@adri.poesias