Soneto de Liberdade

Perdi-me dessa vida num delírio extremo...
Vi fantasmas e sombras numa noite escura,
Apelei aos anjos e junto ao Deus supremo,
Para livrar a minha alma dessa desventura.

Entramos no paraíso dos sombrios festejos
Enfrentando juntos as artimanhas da sorte,
Alimentei o espírito sem mendigar sobejos,
Enchi-me de esperanças para criar suporte.

Eu questionei o infinito buscando uma ideia
Esfreguei minhas mãos num espasmo breve,
Pra clarear a penumbra que me deixou feia...

Escolhi a liberdade que faz meu espírito leve
E esperei a onda mansa vir quebrar na areia,
Lavar-me a consciência e curar-me a verve...

Adriribeiro/@adri.poesias
Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 25/05/2021
Reeditado em 27/05/2021
Código do texto: T7263708
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