CERRADO E EU

Céu, vastidão e ventos, encanto dispersos

Pequizeiros, buritis, campinas verdejantes

Sertão de cascalhos, fontes borbulhantes

Lenhosos grossos, galhos tortos diversos

Fascínio e graça. Místicos antros imersos

Gramínea, ipês floridos, relvas rastejantes

Abundante é a fauna, cristais coruscantes

E vós, cerrado, que velais os meus versos

Cá estou tomado, e então te faço saber:

Saudade eu senti, e não posso esconder

O tal sofrer que na saudade é sem fim...

Cá estou, e suplico, ao extenso horizonte

As cachoeiras, o entardecer no desponte,

Que te conte: - sempre estiveste em mim!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

06 de maio, 2021, 09’22” – Araguari, MG

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/jUkWcbMXO9s

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 06/05/2021
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