Bela, a cadela
Ao caminhar minha última volta
Ela sente o meu cansaço
E da corrente se solta
A se jogar em meus braços
Suas patas tatuam meu peito
A tentar me derrubar
É o momento perfeito
Para eu a acariciar
É o instinto de quem ama
A vir do nobre animal
É seu inconsciente que derrama
Esse ato incondicional
É como um cão labrador
Tão afável quão Deus
A me oferecer amor
Em todos os dias seus e meus