Os Souzas da vida
Quem teve as flores tenras outrora laceradas
E de florestas negras viu povoados os sonhos
A sua dignidade sendo ferida em vis pedradas
A sua dignidade sendo ferida em vis pedradas
Não pode senão, enxergar os dias tristonhos.
Quando olha as estrelas e vê cristais gelados
Passa a pensar que a morte é doce e serena.
Quando olha as estrelas e vê cristais gelados
Passa a pensar que a morte é doce e serena.
Pois nela os sentimentos ficam enregelados
E por tão sofridas dores já se pagou a pena...
Mas ao ver a "Cruz" já lá no monte erguida...
Mas ao ver a "Cruz" já lá no monte erguida...
Curva-se ajoelhado a cumprir sua penitência
Tentando só livrar a alma dessa aridez vivida.
Tentando só livrar a alma dessa aridez vivida.
Assim segue sua estrada triste e abatida...
A "Acrobata da dor" que esconde a carência
Afogado as mágoas dos "e Souza" da vida.
Adriribeiro/@adri.poesias