PROVA DE AMOR
Latejava o sangue dos amantes.
Do íntimo, brotava o fogo de vulcão.
Aqueles corações fortes como diamantes
derretiam-se qual lava na erupção.
Prova de amor, atravessavam tempestade.
As quatro estações não lhes interferiam.
A paixão os devorava com intensidade.
Nem lua cheia nem granizo os acalmariam.
Dois seres fundem-se num'alma.
Quem desde então os impediria?
Dois corações pousados na mão, na palma.
No fim de tarde, hora do pôr do sol, chovia...
O calor aquecia o corpo e a alma.
Um estrondoso amor entre eles havia.
Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)