A coruja do Recanto
Sou Tyto Alba e pio triste em meu Recanto.
Contagiando de amargura os meus leitores.
Todos eles já conhecem bem as minhas dores.
E até me ajudam a enxugar todo o meu pranto.
Todos eles já conhecem bem as minhas dores.
E até me ajudam a enxugar todo o meu pranto.
De madrugada rasgo meu verso da mortalha
E venho tocar o sino do alto da torre da igreja
Mas o ouvinte que meus olhos em vão deseja
O ignora, e na ausência o meu peito se retalha
O meu doce lamento parece o som da Suindara
E reverbera despertando da alma as sentinelas
Para afugententar toda a saudade que declara
Eu o convido para fazermos a dois este dueto...
Como quisera que ouvisse as minhas cantinelas
Para afugententar toda a saudade que declara
Eu o convido para fazermos a dois este dueto...
Como quisera que ouvisse as minhas cantinelas
E ao som do amor viesse compor este Soneto...
adriribeiro/@adri.poesias