da lágrima à eternidade

de um lado a lágrima

se entrelaçando na falta

e do outro lado a alma

se tornando asa

uma flor que desabrocha

no lugar que não pertence

nem ao afeto nem à lógica

e desdobra muitos espinhos

para quem fica na estrada

mas liberta quem absorve

seu perfume que ilumina

e desata a praia secreta

onde o tempo desagua

na eternidade (mais) consciente

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 02/04/2021
Código do texto: T7221804
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