Gaiola da saudade
Abri a porteira da enganosa fantasia.
Mandei o sonho duvidoso ir embora.
Ou a liberdade ele apenas ignora...
Ou necessita estar preso à poesia...
O seu cárcere privado é voluntário...
Seu versejar é talvez sua sentença...
Livre ou preso, qual é a diferença?
Se o coração já não é um réu primário?
E nas grades de arames tão dourados
Livre ou preso, qual é a diferença?
Se o coração já não é um réu primário?
E nas grades de arames tão dourados
Ele debate-se algemado ingenuamente...
Fazendo versos no seu exílio inspirados.
E já não enxerga o valor da liberdade...
Segue sentindo-se cativo eternamente...
Dentro da sua bela gaiola da Saudade.
Fazendo versos no seu exílio inspirados.
E já não enxerga o valor da liberdade...
Segue sentindo-se cativo eternamente...
Dentro da sua bela gaiola da Saudade.
Adriribeiro/@adri.poesias