Aruanã, uma tartaruga-marinha

Longeva enquanto permitirem,

vivo a calmaria e a tranquilidade

que me contempla a dignidade

de uma existência sem desdém.

Bailar com grande destreza

não minimiza o mar de incerteza

e a insegurança de um ataque vil

seja por plástico, “nylon” ou vinil...

Por instinto, consumo tal material,

crendo ser meu alimento natural,

para meu lamento e sofrimento.

Sem proselitismo, parem de sujar,

de poluir, de jogar esse lixo no mar

ou, então, serei apenas esquecimento!

Helio Valim
Enviado por Helio Valim em 24/02/2021
Reeditado em 28/02/2021
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