De Vez Em Quando...
Ele era um homem administrador do próprio lar
Que de vez em quando pensava naquela moça morena
Aquela que como ele evitava a palavra Amar
E fechava os olhos para os amores de cinema
Comida feita, casa arrumada e louça limpa na pia
Na vida dele não havia espaço para a solidão
Resolveu então ler um pouco de poesia
A chuva caia lá fora fria como a ingratidão
Desolado com as atrocidades no mundo inteiro
Recostou-se na realidade de um único travesseiro
E adormeceu no abraço de seus lençóis...
Sem saber que também pensava nele de vez em quando
Transformando em poesia o silêncio e o pranto
Aquela moça morena em meio aos girassóis...
Ele era um homem administrador do próprio lar
Que de vez em quando pensava naquela moça morena
Aquela que como ele evitava a palavra Amar
E fechava os olhos para os amores de cinema
Comida feita, casa arrumada e louça limpa na pia
Na vida dele não havia espaço para a solidão
Resolveu então ler um pouco de poesia
A chuva caia lá fora fria como a ingratidão
Desolado com as atrocidades no mundo inteiro
Recostou-se na realidade de um único travesseiro
E adormeceu no abraço de seus lençóis...
Sem saber que também pensava nele de vez em quando
Transformando em poesia o silêncio e o pranto
Aquela moça morena em meio aos girassóis...