Soneto de imprudência
Vou esquecer as velhas dores que carrego.
E estou a buscar novos motivos para sorrir.
Por falsos delírios não quero mais me iludir,
E dessa guerra eu desisto e já me entrego.
Vou erguer a bandeira branca a meio mastro.
Jogar a toalha pra escapar do sonho estranho.
Se esse vácuo em meu espírito é sem tamanho.
Vou proibí-lo de acompanhar-me sobre o rastro.
Durante a luta que eu travei com a consciência
Fui de mim mesma a juíza fria e implacável...
E para meus erros não dispus de indulgência.
Essa capacidade de exercitar a autoclemência
Eu não possuo, pois a vejo nula e impraticável.
E a ilusão, para mim, já virou pura imprudência.
Adriribeiro/@adri.poesias
Vou esquecer as velhas dores que carrego.
E estou a buscar novos motivos para sorrir.
Por falsos delírios não quero mais me iludir,
E dessa guerra eu desisto e já me entrego.
Vou erguer a bandeira branca a meio mastro.
Jogar a toalha pra escapar do sonho estranho.
Se esse vácuo em meu espírito é sem tamanho.
Vou proibí-lo de acompanhar-me sobre o rastro.
Durante a luta que eu travei com a consciência
Fui de mim mesma a juíza fria e implacável...
E para meus erros não dispus de indulgência.
Essa capacidade de exercitar a autoclemência
Eu não possuo, pois a vejo nula e impraticável.
E a ilusão, para mim, já virou pura imprudência.
Adriribeiro/@adri.poesias