AZUL
Amanhecendo, em líquida safira,
no rendilhado manto, em luz refeito,
o sol retoma, aos poucos, o seu reino,
a iluminar a mata, a terra, a vida.
Redoma celestina do oceano,
abriga, no seu ventre, a eternidade,
a vastidão da paz, da liberdade,
do sonho, fantasia em puro estado.
E beija, no horizonte, o mar profundo,
e a imaterialidade do futuro
do castelo de areia, exposto ao tempo.
E quando, no cerrado, a serra tange,
na azulina pureza de um enlace,
o lago espelha calmo o firmamento
Edir Pina de Barros
Brasília, 28 de Junho de 2020.
Versos em negrito: Fernando Belino
AZUL
Amanhecendo, em líquida safira,
além, desponta o sol, na serra abaixo,
a lançar raios na água do riacho,
acaricia e beija a própria vida.
Em todo canto, o encanto em tudo habita,
na arara azul, seu voo lento e baixo,
na seriema altiva, seu penacho,
a pastar, calmamente, na campina.
Desperta o camponês, desperta o gado,
e canta, com vigor, ao longe, um galo,
em tudo está o belo, em si, expresso.
Sob o azulino véu, que a tudo afaga,
a terra, o milharal, os pés de cana,
o lago espelha calmo o firmamento.
Brasília, 28 de Junho de 2020.
Versos em negrito: Fernando Belino
Amanhecendo, em líquida safira,
no rendilhado manto, em luz refeito,
o sol retoma, aos poucos, o seu reino,
a iluminar a mata, a terra, a vida.
Redoma celestina do oceano,
abriga, no seu ventre, a eternidade,
a vastidão da paz, da liberdade,
do sonho, fantasia em puro estado.
E beija, no horizonte, o mar profundo,
e a imaterialidade do futuro
do castelo de areia, exposto ao tempo.
E quando, no cerrado, a serra tange,
na azulina pureza de um enlace,
o lago espelha calmo o firmamento
Edir Pina de Barros
Brasília, 28 de Junho de 2020.
Versos em negrito: Fernando Belino
AZUL
Amanhecendo, em líquida safira,
além, desponta o sol, na serra abaixo,
a lançar raios na água do riacho,
acaricia e beija a própria vida.
Em todo canto, o encanto em tudo habita,
na arara azul, seu voo lento e baixo,
na seriema altiva, seu penacho,
a pastar, calmamente, na campina.
Desperta o camponês, desperta o gado,
e canta, com vigor, ao longe, um galo,
em tudo está o belo, em si, expresso.
Sob o azulino véu, que a tudo afaga,
a terra, o milharal, os pés de cana,
o lago espelha calmo o firmamento.
Brasília, 28 de Junho de 2020.
Versos em negrito: Fernando Belino