PARA O LUDY KISASUNDA

PARA O "LUDY KISSASSUNDA"

Há um amor que não quer amar,

Há um rio que não quer se fazer ao mar

Há um prédio que canta melodias desencantadas, quando chove neve.

Há uma lágrima em meu peito seco,

Que insistiu em ser lágrima [...]

Veio do coração, já sem acção

Já sozinho com a lua e a noite,

Enxugo-a, devagar... devagar...

De modo que alguns dias,

Não sejam úteis para esquecer abadernar;

A mão que ontem me segurou,

A mão na qual me apoiei [...]

Hoje descansa entre as paredes afinadas com silêncio eterno,

Construídas com o tom de uma saudade infinita.

Pregada,com feridas que vão sangrando

Mesmo estando em vida.

Esta mão, eu sei, á de segurar a terra, em fardas de sinza [...]

Aliás, a pele não é uma identidade

é uma das formas que Deus usou para esconder dentro do homem a humanidade,

Que sonhos teus, ficaram por realizar?

Qual dor, desejo ou pecado... ficaram por confessar?

A mão que ontem me segurou,

Hoje só lembranças deixou,

pelo o que nunca pensamos, e

Pelo o que amanhã seremos.

Se a morte fosse Gigante, eu seria Adão comeria a maçã.

Pois pela morte é que nos matamos.

E, se fosse serpente, seria David e sairia no mundo dito delicioso.

Mas a morte é quando se tem o mundo smas ar... é quando se tem a terra mas sem fôlego ... é quando se tem elásticos choros mas sem retorno

Ludy Kisasunda
Enviado por Ludy Kisasunda em 18/01/2021
Código do texto: T7162843
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