Salmo 23
Cerro as pálpebras dos meus olhos já cansados.
De tanto te esperar surgir na linha do Horizonte.
E enquanto o sol se esconde atrás do monte.
Eles se abrem pra admirar os tons alaranjados.
E enquanto o sol se esconde atrás do monte.
Eles se abrem pra admirar os tons alaranjados.
Desanimada olho de novo o relógio apressado.
E lá se vão as horas escoando na ampulheta.
Meu coração fraco já dependente de muleta.
Perde o equilíbrio e vai bater descompassado.
Mas pra disfarçar se porventura ainda é cedo.
E se convencer que não precisa sentir medo.
Meu eu romântico tenta fazer mais uma prece.
E é assim que eu rezo o Salmo Vinte e Três.
E peço a Deus sua clemência mais uma vez.
Essa é a rotina que quem ama não merece.
Adriribeiro/@adri.poesias