O TEMPO E OS VENTOS DO ADVENTO
A nos trazer, por fim, melhores tempos,
Sempre haverão de vir os novos ventos;
Advindos mui além dos quatro cantos
Pra afugentar os nossos desencantos.
Aguardarei meus sóis, não me lamento,
Resgatarei meu imo em tal contento
Que se tombar, não caio, logo sento
E me aterei num voejo em pensamento.
Co'esperança, medito, logo penso:
Que o tempo pode , sim, ser tão imenso,
Quase sempre a fazer-se eterno e lento,
Destarte, creio, traz novos adventos
No berço dos rebentos (nosso unguënto),
E vida aos corações, mornos... sedentos...
A nos trazer, por fim, melhores tempos,
Sempre haverão de vir os novos ventos;
Advindos mui além dos quatro cantos
Pra afugentar os nossos desencantos.
Aguardarei meus sóis, não me lamento,
Resgatarei meu imo em tal contento
Que se tombar, não caio, logo sento
E me aterei num voejo em pensamento.
Co'esperança, medito, logo penso:
Que o tempo pode , sim, ser tão imenso,
Quase sempre a fazer-se eterno e lento,
Destarte, creio, traz novos adventos
No berço dos rebentos (nosso unguënto),
E vida aos corações, mornos... sedentos...