SONETOS ENCONTRADOS EM UM BAÚ
WITH THIS RING I THEE WED
They had gorgeous years together, these two;
Despite age differences, it was poetry
That got them together, the revelry
Within words, that love kept anew...
He was steadfast, as much as inconstant
Was she, though never was she unfaithful:
Actually too sincere, indeed too truthful:
To her manifold moods forever consistent.
And that woman he loved, with weirdest ease,
Who wrote "Sonnets from the Portuguese",
Never in Portuguese written, but sounding
As if they had been -- to death she kept faith
And till his death remained Robert Browning
Forever faithful... to his "Elizabeth"!...
TO CROWN A BEAUTY
It is hard to take for a guide a name
of a girl you never met, very certainly
a pretty girl, fresh as a rose, vainly
expecting rom life a future tame...
Elizabeth is her name, like a queen,
perhaps the most queenly dame of all:
before her throne fell so many a thrall,
not of her might, but for having seen
the beauty a queen would flaunt, and yet,
so many have not; though Queen Bess,
called the Virgin Queen, for never marrying,
had lovers galore, the most illustrious set
England could provide and they confess
would die if only her kindliness never sharing...
Não faço mais a menor ideia sobre quem seja essa menina, Ana Elizabeth S.A. Recordo apenas que alguém me pediu que fizesse esses acrósticos ainda no princípio do século XXI. E ambos os sonetos em inglês acima têm a mesma origem, Elizabeth I e Elizabeth Barrett Browning amparando a inspiração.
ACRÓSTICO
Antes que a vida nos mostre as aventuras,
Nenhum de nós, humanos, é feliz:
Acreditamos sempre o que nos diz,
Em nosso coração, com vozes puras,
Lisonjeiras mentiras, a esperança,
Indicando, sutil, que mais além,
Zéfiro sopra para nós também
Aquele arco-íris gentil que traz bonança...
Bons sejam os ventos que te levem
Em tuas viagens a terras tão distantes;
Teus sonhos realizes mais ditosos
Hoje e amanhã; que bênçãos nevem
Sobre essas esperanças delirantes,
Abrindo-te os caminhos mais formosos...
ACRÓSTICO
Antes que a vida nos mostre as aventuras,
Nenhum de nós, humanos, é feliz:
Acreditamos sempre o que nos diz,
Em nosso coração, com vozes puras,
Lisonjeiras mentiras, a esperança,
Indicando, sutil, que mais além,
Zéfiro sopra para nós também
Aquele arco-íris gentil que traz bonança...
Bons sejam os ventos que te levem
Em tuas viagens a terras tão distantes;
Teus sonhos realizes mais ditosos
Hoje e amanhã; que bênçãos nevem
Sobre essas esperanças delirantes,
Abrindo-te os caminhos mais formosos...