REFÚGIO E SILÊNCIO
Madrugada, o silêncio invade
A aldeia do meu coração insiste
É lá que eu vejo tua miragem
Como caçador sem caça e triste
Na angústia vaga de amar-te
Só a lua cheia brilha e aparece
Pensando, tardas seguido de prece
Logo perco o prumo ao desejar-te
O meu refúgio na madrugada fria
É te encontrar num papel sem vida
E trazer a esperança de mais um dia
No profundo espaço a alma dorme
O corpo vagueia no quarto escuro
O sol brilha intenso e eu te procuro