O corpo amado dela

O consciente se faz planta,

De cada cerne dor dormente,

E com um creme descendente,

E de cada hora uma giganta.

O corpo amado por bela,

O corpo amado sendo ela,

Serenatas de vozes coerentes,

De surgir o afeto de concorrentes.

O corpo amado como fosses,

De cada momento precipício,

E o momento se faz poente.

E mesmo assim rapaz doente,

De crivos de tiveres lugares,

De caatingas e matas ciliares.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 16/09/2020
Código do texto: T7064701
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