INFORTUNO

Falas de solidão, eu ouço tudo e calo

Ó saudade! Rude e regateira caipira

É. E é por isto que o vazio me imbuíra

A alma, no silêncio, infortuno vassalo

Viver! Quando virei por ter intervalo

Entre a dor e o sofrer que não espira

No tempo, e me põe nesta mentira

Da esperança dum amor para amá-lo

Pois é agridoce sentimento sagrado

Que leva a noite insone no cerrado

Messalina sensação, refutado fulcro

Falas de amor, e eu me desalento

Paixão na minha sorte é tormento

Intento para eu levar pro sepulcro

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

09/09/2020, 13’43” – Triângulo Mineiro

Vídeo, Canal no YouTube:

https://youtu.be/nH3wnUPmJZM

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 09/09/2020
Código do texto: T7059020
Classificação de conteúdo: seguro