Ele Nunca Saberá...
Diante de tão grave enfermidade
E na iminência clara da dor
Ele me contava sobre seus áureos tempos de mocidade
Onde seus companheiros eram a saúde e o Amor
No desabrochar do mês de setembro
Pelos campos de eucalipto resolvi caminhar
Mas só sabe o que sente uma morena por dentro
As figuras que Botticelli deixou de pintar
Naquela grama docemente me deitei
Eu não choro mas um soneto ali derramei
Que sentimento é esse capaz até de curar...
Como Simonetta ao lado dele sepultarei minha inocência
Mas, se perguntada sobre o Amor responderei com Ciência
Ele nunca saberá...
Diante de tão grave enfermidade
E na iminência clara da dor
Ele me contava sobre seus áureos tempos de mocidade
Onde seus companheiros eram a saúde e o Amor
No desabrochar do mês de setembro
Pelos campos de eucalipto resolvi caminhar
Mas só sabe o que sente uma morena por dentro
As figuras que Botticelli deixou de pintar
Naquela grama docemente me deitei
Eu não choro mas um soneto ali derramei
Que sentimento é esse capaz até de curar...
Como Simonetta ao lado dele sepultarei minha inocência
Mas, se perguntada sobre o Amor responderei com Ciência
Ele nunca saberá...