UM AMOR NATURAL DE SÃO PAULO

Ah, amor doído, me maltrata

Saber que fui apenas recreio

Que inda arde no peito, creio

Que a dor me teimará ingrata

Com o engano, verídica errata

Ardo na agrura e no devaneio

Mas com o tempo, tu, receio

Irá se calar na súplice serenata

Os teus olhos deixarão de ser:

A força e planos no meu olhar

Tudo gira, no eterno aprender

Nego-te o meu sofrer e pesar

Se lamento é para te esquecer

Nesses versos de amor e amar!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Agosto de 2020, 31 – Triângulo Mineiro

Vídeo, Canal no YouTube:

https://youtu.be/xOhGIrTb1G0

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 01/09/2020
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