A sombra que me leva e me acompanha,
Pra todo canto e parece comigo,
Cuja sina não sei se por castigo,
Embaçou ante a fé-defunta em sanha...
 
Mas ela reproduz um atrevido,
No meio dos funestos embutido,
Toca em vez última canção dolente,
Àquela vida que agora está ausente...
 
E o coveiro a serviço do pesar,
Cabisbaixo e sem ter o que pensar,
Fazendo a sua parte, com desgosto...
 
Por vez esconde o seu sofrido rosto,
Na tentativa de manter-se alheio,
Nessa empreitada triste sem refreio.
 
SilvaGusmão
15/08/2020 14:31 - Jacó Filho, meu compadre, interagiu:

Nunca se viu tantas covas,
Prevendo casos fatais
Chamam as mortes, de novas,
Que tem sido mil ou mais...
Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
Muito grato meu amigo...ansilgus.
Imagem: GOOGLE