SOLIDÃO
 
As horas não passam. Fria madrugada.
Por companhia, ruídos e a solidão
Ainda que me sentisse subjugada,
por incertezas, forte vaguidão.
 
Contra temores do desconhecido,
brisa da esperança toca meu ser,
no aguardo de deixar-me embevecido
e que possa as tristezas esquecer.
 
O momento levou-me à reflexão
e a ter uma nova ótica da vida:
com os outros compartilhar amor.
 
O estar só me colocou em conexão
com o meu EU, pois estou por laços ávida
e a estima vou propagar com clamor.

 
Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 09/08/2020
Código do texto: T7030865
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