Cada lavoura

De um coração sofre em ardores,

De cada mover de cadentes,

E surgir como fossem timbres,

E escola e voz como aprendiz entes.

Cada lavoura de um cafezal,

E nossa nova ida sepulcral,

De cada inverno e verão,

Cada espessa sua aspersão.

Quero ser a amar e sacerdote,

Sou um homem pobre sem dote,

De amar e perdoar por sempre,

E seguir as palavras do Mestre,

E quando morrer ir ao céu,

Como esposa casando com véu.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/08/2020
Código do texto: T7029819
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