Cada lavoura
De um coração sofre em ardores,
De cada mover de cadentes,
E surgir como fossem timbres,
E escola e voz como aprendiz entes.
Cada lavoura de um cafezal,
E nossa nova ida sepulcral,
De cada inverno e verão,
Cada espessa sua aspersão.
Quero ser a amar e sacerdote,
Sou um homem pobre sem dote,
De amar e perdoar por sempre,
E seguir as palavras do Mestre,
E quando morrer ir ao céu,
Como esposa casando com véu.