Interrompendo o Medo

Era uma vez um dia após o outro

Que surgia para apagar a tela fria

Pincelada por vastidão de nostalgia

Quando internalizada a dor noutro.

Coração interceptado por tristeza

Batia por total falta de nobreza

Resgatou-se em parada de impulso

Regenerou-se por amor no percurso.

E o que seria o tal fim sem arritmia

Resplandeceu como rima em poesia

Já a sombra virou pó naquele deserto...

Ao sucumbir na agonia dum incerto!

Prontamente a belaza da vida perdura

Interrompendo o medo com brandura.

CarlaBezerra

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INTERAÇÕES:

Poeta Jacó Filho muitíssimo obrigada por tão bela inspiração:

ENFRENTANDO O MEDO

Primeiro percebo que nos nega, a pátria,

Sua postura nobre que inspire confiança...

Sinto-me tratado, como se fosse criança,

Com excesso de leis inviáveis na prática...

Segundo me perco entre o velho e novo,

E minh'alma se nega habitar este mundo...

Não sei onde pisar, e o obvio, confundo,

E dum medo louco, sem querer, absorvo...

Postar-me ante a dor pra não se deprimir,

Tem sido o paliativo enquanto não venço,

Decepções com o país, fora do que penso...

Liberto da armadilha, de tentar descobrir,

Como despertar meu povo do sono denso,

Controlo esse medo que corrói por dentro... (Reedição) (05/08/2020)

Divina Flor
Enviado por Divina Flor em 03/08/2020
Reeditado em 07/08/2020
Código do texto: T7025587
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