Como o soneto crer

O semblante e cada tua agonia,

Fazer do verso um lugarejo,

De navegar sobre o rio Tejo,

E ninguém possa a alegria.

Como o soneto ser do bem,

E aninhar vozes de outrora,

E esse fizer a paz do agora,

E ser um jasmim de além.

E até o mover de carinho,

Como o soneto de vendelhão,

De cada mover de sozinho.

Com o soneto já o excedente,

Somos vicejados seres unção,

De cada ser como a vertente.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 31/07/2020
Código do texto: T7022204
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